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O Fonoaudiólogo tem um papel fundamental na diminuição ou impedimento de sequelas na comunicação na qual algumas patologias como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), Parkinson, TCE (Traumatismo Craniano Encefálico) dentre outras podem causar ao paciente.
É um profissional de visão única para o mecanismo funcional envolvendo a fono-articulação, linguagem e funções neurovegetativas. Com o paciente ainda internado, o Fonoaudiólogo atua de forma precoce na unidade hospitalar, de forma preventiva, intensiva, pré e pós-cirúrgica, auxiliando a equipe multiprofissional.
A Fonoaudiologia Hospitalar auxilia o tratamento na fase aguda, principalmente de pacientes disfágicos, que são aqueles que apresentam dificuldades na deglutição.
Os principais objetivos da Fonoaudiologia Hospitalar são:
- Prover a Unidade de Saúde Hospitalar de profissional habilitado para intervenção nos distúrbios da comunicação;
- Reequilibrar alterações miofuncionais, evitando possíveis danos nos processos fonatórios e cognitivos;
- Atuar precocemente e preventivamente através da triagem, avaliação, orientação e tratamento;
- Conduzir através de avaliações específicas conforme os sintomas;
- Participar de equipe multiprofissional efetivamente traçado e atuando em condutas terapêuticas que levem ao bom prognóstico;
- Diagnosticar sintomas de distúrbios Fonoaudiológica precocemente;
- Evitar e/ou minimizar sequelas nos processos de comunicação em patologias-base, ainda em evolução;
- Retornar à alimentação por via oral, restabelecendo funções vitais de sucção, mastigação, deglutição e fala, diminuindo o tempo de hospitalização evitando internações por infecções respiratórias;
- Abordar terapeuticamente as diferentes patologias encontradas na instituição hospitalar, diferentemente da fonoaudiologia Ambulatorial;
- Participar de prevenção e do controle de infecções hospitalares;
- Estimular e agilizar a alta hospitalar clínica com os menores danos possíveis ao paciente, minimizando inclusive os custos da internação.
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Áreas de inserção do Fonoaudiólogo em hospitais:
- Emergência;
- UTI (unidade de tratamento intensivo);
- Complexos Neonatais;
- Maternidades;
- Enfermarias de Pediatria (desenvolvimento normal e patológico, incentivo ao aleitamento materno);
- Neuropediatria (traumatismo crânio encefálico, hidrocefalias, doenças congênitas, etc.);
- Clínica Médica (acidente vascular encefálico isquêmico, artrites, HIV+);
- Cardiologia (insuficiência cardíaca congestiva, cardiopatias);
- Neurocirurgia (traumatismo crânio encefálico, tumores, AVE hemorrágico);
- Ortopedia;
- Cirurgia vascular;
- CTI, UI, Unidade Poli Traumatizados (UPI);
- Unidade Coronariana (UNICOR);
- Unidade de Queimados (CTQ);
- Espaços Terapêuticos para HIV+;
- Clínica de Apoio ao Idoso.
O objetivo da atuação vai variar de acordo com a patologia, características e condições de cada paciente, além de que, a avaliação Fonoaudiológica é realizada no leito a partir da solicitação médica, em concordância com o médico responsável.
Portanto, o trabalho do Fonoaudiólogo Hospitalar é de suma importância, possibilita a restruturação de uma vida e de uma família.
Referências e Imagens:
http://www.saude.go.gov.br/
http://www.cefac.br/